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A mostrar mensagens de agosto, 2009

M A R

Sinto a falésia A calma, a acalmia O cavalgar inexorável da espuma Deste mar de inconstância Deixá-lo erodir As mágoas, as decepções E demais lamentações Que me pesem a alma Limpo o sal das feridas Arde-me a boca a areia Os seixos lisos rolam Pelos destroços do passado Que enterrado nestas dunas Ficará assim que eu partir De regresso ao meu refúgio