Érebo

E o filho de Caos se ergue uma vez mais. Pelo seu braço, Nix esposa e irmã; noite e escuridão unidas num amor incestuoso, perpétuo e mais antigo que o próprio Mundo. Porque as forças primordiais também caem… E na sua imperfeição reside a identidade do Homem.

Por isso vem, Érebo, vem. Cobre tudo com o teu manto de escuridão. Para que os justos possam sonhar com o Olimpo, enquanto outros agem na ausência da Luz. Observa. Tão insignificantes criações, perdidas em si mesmas, condenadas! Ri. Quando Caronte cobra o ébolo, nada mais importa.

O ciclo não se quebra, o espectador não interfere.

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